Em tempo

Diante das desculpas de dois de meus leitores desatentos, eu gostaria de detalhar a cronologia das mudanças: o NOME do blog mudou ontem. O layout se adaptou à mudança hoje.

Afinal, leva-se um certo tempo para sair de uma Chrise.

Falando em chrises, os meus leitores deste movimentado blog já notaram a séria chrise que tomou conta de um certo blog irmão? Coitadinho, que fim levará?

4 comentários em “Em tempo

  1. Eu já não sei como posso ajudar, já tentei alguns incentivos, parece que não está dando muito certo.

    Escrever por ele não posso, uma vez que tenho a função de comentarista (e gosto dela).

    Com ele parece que a solução e grandes ameaças e perseguições. Podíamos armar uma cilada, que tal?

  2. Caro amigo Otavio,

    pode ser uma boa sugestão.
    Reverter a paranóia com altas doses de perseguição.
    Um pouco contrário à homeopatia. Não sei se seria politicamente correto.

    Conhecendo outras facetas do nosso amigo sugiro como solução definitiva incluir a manutenção do blog na lista de competências pessoais com participação no PPLR.

  3. Passadas 48 horas do acontecimento e com a mente mais clara devo confessar um plano premeditado por dois antenadíssimos leitores, em relação à mudança do nome do blog – o projeto Syrus major (novamente nome de estrela).

    Como esclarecimento científico, devemos salientar que o projeto consistiu em permitir que a autora tivesse de verbalizar a mudança do nome e não apenas apresentá-la para ser notada por outrem.

    Confessamos ao público que imediatamente logo após a troca do nome do blog percebemos o fato. Mas o que atitude tomar? Como encarar esta manifestação semiótica explícita: um sinal de saída da chrise ou uma pista para nova exacerbação dos componentes intrínsecos da mesma? O que seria a continuidade deste ato? O escurecimento do blog e um fechamento total para o mundo virtual ou a redenção manifesta?

    Mesmo sem uma avaliação completa dos fatos e devido à premência de conduta procuramos seguir o bom senso. Todos os manuais especializados em saídas de chrise indicam que neste momento a conduta expectante é a mais adequada.

    A não intervenção ou manifestação explícita de que o fato foi notado permite uma elaboração mais completa do binômio sofrimento-prazer, associado à diligência momentânea de frustração que, inexoravelmente, segue-se à perda da identidade primordial da chrise. Um complexo sistema de transferência e contra-transferência amplia o universo de redenção e deve ser vivenciado pelo eu interior, isolado de influências sociais ou componentes afetivos.

    Diante desta situação, a sociabilidade e a afetividade funcionariam como um elemento de retrocesso, ancorado em uma intrincada malha de significações internas que transformam o compartilhamento num fator desagregador da consciência da finitude do ser em si mesmo.

    O reconhecimento do próprio deve ser um exercício individual, como descreveu Margot La Perge no ensaio: A chrise no âmbito do feminino – o gineceu florescido. Em síntese optamos pela solução mais adequada – a preservação do ego inflado.

    Sempre é melhor sermos tomados por desatentos do que impedir o processo de libertação do caráter patogênico, implícito no despertar da chrise. Simples, assim.

  4. Eu me rendo. Não consigo fazer frente a este nível de verborragia técnica. Não teria graça o mesmo grau de verborragia em economês, a propósito (com certeza não para mim, pelo menos!)
    Eu só sugiro que o amigo seja generoso e compartilhe essa enxurrada analítica com outro amigo que está muito mais necessitado. Acho que pode até ser eficaz toda a cantilena infantil, mas eu ainda acho que um pouco de esclarecimentos médicos poderiam ser úteis.

    PS: em tempo, onde está o famoso mapa astral?????

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